O grupo norte-americano Walmart diminuirá a abertura de lojas nos próximos anos e privilegiará os investimentos no comércio eletrônico e em iniciativas digitais para ampliar suas receitas. O plano foi divulgado na manhã desta quinta-feira (6/10), pouco antes de encontro anual com analistas.
“A abertura de novas lojas vai desacelerar, porém a empresa vai elevar os investimentos em comércio eletrônico, tecnologia, remodelamento de lojas e outras iniciativas voltadas aos clientes”, afirmou o diretor financeiro Brett Biggs, em comunicado.
A empresa prevê 471 inaugurações de lojas no ano fiscal de 2016, que termina em janeiro. No ano fiscal de 2017 as aberturas diminuirão para um intervalo de 331 a 351 lojas e, no ano fiscal de 2018, estarão entre 249 e 279.
Operação global
Nos Estados Unidos são previstas 230 novas lojas neste ano fiscal, 130 no período seguinte e 55 em 2018. Nos mercados internacionais, o plano é inaugurar 228 lojas neste ano fiscal; alcançar um patamar entre 190 e 210 em 2017; e ficar entre 190 e 220 unidades em 2018.
A empresa conta com a continuidade da dinâmica de negócio nos Estados, o sólido crescimento nos principais mercados internacionais, como México e Canadá, além de um foco mais apurado na China e investimentos no comércio eletrônico para cumprir as projeções, disse o presidente-executivo, Doug McMillon.
Resultados
A empresa manteve a estimativa de lucro ajustado de US$ 4,15 a US$ 4,35 por ação no ano fiscal de 2017. Nos 12 meses seguintes o ganho deve ficar relativamente estável. Para o ano fiscal de 2019, a companhia espera crescimento de 5% do lucro por papel.
O Walmart tem US$ 11,7 bilhões remanescentes de seu programa de recompra de ações de US$ 20 bilhões, aprovado em outubro de 2015, e prometeu completar a recompra perto do fim do ano fiscal de 2018.