Por Adriana Mattos | O grupo SBF, dono da Centauro, disse, nessa terça-feora (14), que espera que a redução de alavancagem que deve gerar despesas financeiras menores, assim como a diminuição de custos operacionais podem levar a um efeito positivo geral com consequente melhora no lucro líquido neste ano.
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As informações foram prestadas em teleconferência de resultados na manhã de terça-feira. Além da Centauro, a SBF opera a Nike no país, por meio da unidade Fisia. Segundo o comando, a prioridade do grupo continua a ser geração de caixa e lucro em 2024.
“A SBF não gerou caixa e lucro proporcional ao tamanho que a empresa se transformou “, disse Pedro Zemel, presidente da empresa. Além de Centauro e Fisia, a companhia ainda opera um braço de atacado. “A meta é buscar lucro líquido para a rentabilidade adequada ao tamanho”, diz.
A companhia ainda informou que está tirando descontos nos produtos para diminuir mais estoques, e com isso recuperar margem bruta. Esse corte em estoques já vem desde 2023. “A redução agora não é na força bruta, mas na geração de eficiências”, disse Zemel.
Segundo ele, o primeiro trimestre foi muito competitivo e não se vê ainda tanta racionalidade nos concorrentes, mas uma agressividade maior nos descontos.
Sobre a tragédia no Rio Grande do Sul, o executivo disse que 5% do faturamento da empresa estão no Estado, e que algumas lojas estão sendo abertas gradualmente. “Evidentemente, há um impacto, mas não esperamos que isso seja destaque no resultado no trimestre.”
O grupo SBF registrou um lucro líquido de R$ 38 milhões no primeiro trimestre, resultado cerca de 20 vezes maior que o R$ 1,8 milhão apresentado em 2023.
Fonte: Valor Econômico