Termos como Big Data, Internet das Coisas e computação em nuvem estão cada vez mais presentes em diversos setores, e com o varejo não é diferente. Esses elementos fazem parte do conceito de transformação digital, que contempla as adaptações realizadas pelas empresas para satisfazer as exigências tecnológicas atuais do seu público. O estudo “Digital Business Research Index”, realizado pela Dell Technologies, mostra que o nosso país é o segundo mais maduro tecnologicamente para impulsionar a transformação digital, atrás apenas da Índia.
O varejo tradicional percebeu que em uma época de instabilidade econômica e com a concorrência cada vez mais forte, ter inteligência na gestão impulsiona o crescimento dos negócios. Entretanto, se o comércio eletrônico consegue extrair com mais facilidade as análises das operações, o varejo físico precisa se desdobrar para buscar informações que indiquem a eficiência do estabelecimento.
Muito tem se falado sobre o compartilhamento das práticas entre os mundos físico e digital. Em se tratando de varejo, até pouco tempo, as lojas físicas não desfrutavam de tecnologias equiparadas ao meio online, que pudessem de alguma forma trazer dados com precisão e em tempo hábil para tomadas de decisão.
A transformação digital é inevitável, necessária e disruptiva para o varejo. Por isso, é preciso entender o comportamento dos clientes para que essa mudança comece na cultura da companhia e reflita no atendimento na ponta. Entretanto, pequenas empresas ainda resistem em se modernizar. Isso precisa se tornar uma prioridade para o planejamento estratégico dos negócios, independentemente do tamanho do comércio, já que o futuro do varejo passa por revisões frequentes de modelos de negócio.
Fonte: Administradores