26/01/2015 As unidades passam a ser ferramentas de marketing, aumentando as vendas em mercados A sorveteria Häagen-Dazs no centro de Bronxville, Nova York, aberta há cerca de 30 anos, foi reformada há pouco tempo e fez uma grande reinauguração oficial, neste fim de semana. Com direito a quadros digitais para o cardápio, sofás de couro e bancos, onde os clientes podem se sentar em frente ao balcão de sobremesas e ver como o funcionário prepara seu sundae ou milk-shake. A Häagen-Dazs, que tem 210 sorveterias nos EUA, está aprimorando seus pontos de venda para que os clientes passem mais tempo neles, disse Dawn Uremovich, presidente da empresa. A reforma da sorveteria em Bronxville durou seis semanas e a reabertura ocorreu pouco antes do Natal. Desde então, as vendas aumentaram 37% em comparação com o mesmo período no ano anterior e as visitas à loja deram um salto de 38%, disse ela. Se você conseguir atrair as mães e os filhos mais de uma vez por semana, e se isso acontecer várias vezes, o processo começa a fazer sentido financeiramente, disse Uremovich. Queríamos que a experiência de estar na loja estivesse à altura do produto. A Häagen-Dazs está seguindo os passos da Starbucks, que estreou no mês passado a Starbucks Reserve Roastery and Tasting Room, instalação em Seattle que divulga a linha de café premium da rede de cafeterias. Para Uremovich a renovação da Häagen-Dazs foi pensada com o mesmo objetivo: transformar as sorveterias em um instrumento de marketing. Uma pesquisa interna apontou que os clientes que se sentiam bem em uma sorveteria também compravam mais sorvete no supermercado, disse Uremovich.
Brasil Econômico – SP