Mais um player do setor promete movimentar a Bolsa de Valores. A distribuidora Profarma acaba de contratar bancos para coordenar um plano de IPO (oferta primária de ações) de seu braço de varejo d1000.
A estratégia, encabeçada pelo diretor financeiro e de relações com investidores Max Fischer (foto), integra um plano de reforçar sua participação no varejo farmacêutico.
Recentemente, as Farmácias Pague Menos confirmaram um pedido de IPO junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), enquanto a Panvel anunciou que fará uma oferta de ações de até R$ 800 milhões, com a meta de migrar para o Novo Mercado e expandir sua rede.
Constituída em 2016, a d1000 integra quatro redes – Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário, que totalizam 300 pontos de venda distribuídos por Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Tocantins. É o 13º maior grupo do setor em faturamento de acordo com o ranking da Abrafarma, sendo líder nesse quesito no Centro-Oeste. Conta com 5.200 colaboradores e atende cerca de 3 milhões de consumidores por mês.
A Profarma ingressou no varejo em janeiro de 2013, com a compra da Drogasmil e da Farmalife pelo valor de R$ 87 milhões. Esse movimento custou cinco anos de prejuízo à companhia até 2019, quando o lucro líquido alcançou R$ 16 milhões. A receita bruta chegou a R$ 5,6 bilhões, um avanço de 12,9% frente a 2018 e o melhor resultado em cinco anos.
A divisão de varejo representou R$ 1,2 bilhão dessa receita total. O resultado ainda foi 2,1% menor que o do ano anterior, embora o faturamento médio por loja tenha crescido 1,7%.
Fonte: Panorama Farmacêutico