Por Mariana Ribeiro | O Pix deve representar 40% dos pagamentos on-line realizados no Brasil em 2026, de acordo com a edição 2024 do Beyond Borders, estudo anual do Ebanx sobre o mercado digital e pagamentos em economias em crescimento. A previsão é a de que o meio instantâneo de pagamento praticamente empate com o cartão de crédito, que deve responder por 42% do volume.
Em 2023, o Pix ficou com 29% do mercado e o cartão, com 49%. Os dados apresentados no relatório se baseiam em projeções da Payments and Commerce Market Intelligence (PCMI).
O estudo informa que o Pix já é responsável por 15% do comércio digital em toda a América Latina, percentual que deve chegar a 20% em três anos. Em volume financeiro, é esperado que os pagamentos via instrumento instantâneo nas transações on-line atinjam US$ 184,5 bilhões em 2026, enquanto os cartões devem ficar com US$ 191,6 bilhões.
De acordo com dados internos do Ebanx, quase 80% dos clientes que fizeram sua primeira compra on-line com um vendedor cliente da fintech nos últimos três anos optaram por usar o Pix como forma de pagamento. A analisa considera 221 milhões de transações realizadas por cerca de 30 milhões de consumidores.
O estudo mostra que mercados em ascensão na América Latina, África e Ásia estão puxando o aumento global de novos consumidores e os pagamentos digitais, em especial os alternativos – como o Pix no Brasil e o UPI na Índia – estão no centro desse processo.
Fonte: Valor Econômico