O luxo é o novo normal do varejo

Não importa o seu poder aquisitivo. Seja rico ou pobre, qualquer pessoa quer ter acesso as maiores grifes de moda do mundo. No entanto, nem sempre é possível oferecer esse produto a preços acessíveis. Ou é possível?

Esse foi o ponto de partida do painel “Varejo com assinatura de grife: trazendo a forca de marcas diversas para lojas, coleções e produtos”.

A mediadora Denize Mattos, sócia-diretora 5Dmais Consultoria de Varejo de Moda e que trabalhou em empresas como Farm e outras, questionou os palestrantes sobre a força da grife sobre o varejo standard. “O que podemos aprender com as marcas de luxo?”, questionou.

No seu caso, Felipe Siqueira, CEO e cofundador da Oficina (rede especializada em roupas masculinas sob medida) afirmou que uma das contribuições da marcas de luxo foi a customização, uma exigência cada vez maior do consumidor. E no negócio da Oficina, essa personalização atende por uma velha ideia do varejo moda masculino: alfaiataria.

“Resgatamos a alfaiataria, mas não foi apenas isso. Criamos um modelo de treinamento para diminuir o nível de erro na oferta dos nosso produtos. Esse serviço foi tão bem sucedido que nos tornamos também uma empresa de treinamento para a formação de consultores com foco em estilo”, afirma.

Andrea Morales, diretora de produtos da Loungerie, também falou do movimento de customização liderada por marcas de luxo e que, aos poucos, está entrando na pauta do varejo  está transformando o varejo mais popular. “A compra de uma lingerie é uma experiência única e, como tal, depende de uma comunicação diferenciada para o nosso público. Assim como a alfaiataria, medimos tórax, cintura e outras partes do corpo. Precisamos oferecer algo único para cada mulher”, afirma.

Classe média no luxo

Mas e quanto ao acesso da classe média as grifes de luxo? Um dos meios mais democráticos e recentes é a ploriferação de alguns brechós online de alto padrão, o que tem permitido o acesso a roupas outrora inacessíveis.
Esse é o caso do Reciclaluxo.com.br. “As pessoas gostam de grife, mas sinto que cada vez mais o cliente espera mais do que uma simples venda. Eles desejam uma responsabilidade social do varejista. Sobre a marca, aprendemos em 2016 que o nosso consumidor está de olho nas grifes internacionais”, afirma Adely Hamoui, founder da Reciclaluxo.com.br.

Fonte: Novarejo

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