O avanço da tecnologia fez com que as redes de varejo começassem a se preocupar em como as novas ferramentas poderiam agregar e digitalizar seus negócios. Hoje, o papel do universo digital no cenário global de gestão de compras, determina, em grande parte, como os varejistas empreendem no mercado físico e como os consumidores interagem com as marcas.
Os comerciantes no mercado brasileiro já entenderam que não há escapatória: modernizar seu modelo de negócio e acompanhar a evolução tecnológica para aprofundar a experiência de seus clientes são pré-requisitos para que a operação seja bem-sucedida.
Confira cinco tecnologias indispensáveis para o gerenciamento de lojas físicas:
Conectividade
A conexão à internet deve ser vista como prioridade para os estabelecimentos físicos. A conectividade tem um papel direto no sucesso de lojas digitais, afinal, as possibilidades oferecidas pela tecnologia dependem, em sua maioria, do acesso ao mundo virtual para que diferentes ferramentas sejam capazes de monitorar, analisar e mensurar as informações para aprimorar a experiência de compra.
Análise comportamental
Há até pouco tempo, o varejista tinha um olhar bastante focado em conversão e faturamento, mas a falta de informações sobre o comportamento fazia com que a análise sobre um determinado estabelecimento ou de uma rede toda fosse, em suma, muito rasa. Atualmente, ferramentas que funcionam como um analytics para o varejo físico já conseguem mensurar áreas mais visitadas, horários de pico, tempo de permanência em loja, taxa de retorno, entre outros indicadores que dão insumos a outras oportunidades para melhorar a eficiência de venda e logo, de resultados financeiros e de branding.
Conciliação de vendas
Com a enorme e indispensável aceitação de cartões nas lojas, gerenciar todas as vendas realizadas diariamente por débito, crédito à vista e parcelado com diferentes maquininhas de adquirentes torna-se um verdadeiro desafio. Nessas horas, soluções de conciliação de vendas ajudam a visualizar todas as transações e datas de recebíveis, além de descontos por tarifas operacionais e eventuais estornos. Falhar neste processo pode representar grandes prejuízos, portanto, essas ferramentas são essenciais para apontar divergências e garantir a saúde do caixa.
Pagamentos disruptivos
Além dos modelos de máquina POS e TEF, já conhecidos pelos lojistas nos meios de pagamento, as novas tecnologias, como as maquininhas para dispositivos móveis, terminais que realizam transações por aproximação (contactless) e carteiras digitais mostram-se tendências pela inovação e disponibilidade, fundamentais para a experiência do consumidor. Além disso, o e-commerce já começa a aceitar criptomoedas, como as bitcoins, portanto, é possível que em breve a novidade chegue também ao ambiente físico.
Banco de dados
Ter uma plataforma de CRM é fundamental para gerir dados cadastrais e de compra do cliente. Só assim é possível entender perfil e comportamento para ativar ações mais certeiras e garantir ROI. Integrar esse tipo de ferramenta com outras tecnologias da loja potencializa o cruzamento de informações e otimiza os gatilhos da régua de relacionamento. Neste caso, é fundamental ter uma equipe de loja engajada para que planos de fidelidade sejam de fato ativados e mensurados. Além disso, surpreender o cliente oferecendo algo que faça sentido, será sempre uma boa estratégia.
Na era do (IoT) Internet das Coisas, tanto o cliente quanto o varejista estão empoderados de informação, basta fazer bom uso dela!
Fonte: E-Commerce News