24/12/2015
Quando as pessoas perdem o emprego e não conseguem nova colocação logo, a alternativa é abrir um negócio próprio. Durante a recessão, esse processo é mais forte. É por isso que em Santa Catarina, Estado onde o microcrédito produtivo é mais consolidado, o segmento vai fechar o ano com crescimento de 25% a 30% no total de operações, informa a presidente da Associação das Organizações de Microcrédito do Estado, a Amcred-SC, Isabel Baggio, que também preside o Banco da Família, de Lages.
Como o crédito pelo sistema financeiro tradicional ficou mais restrito, muitas pessoas perderam o emprego e sua atividade secundária se tornou a principal, elas buscaram no microcrédito o recurso para investir e ampliar sua renda.Nas outras crises, o microcrédito também foi um instrumento de crescimento dos pequenos negócios no Estado. Ele entra como facilitador nessa fase afirma Isabel.
No Banco da Família, uma das primeiras das 18 instituições catarinenses de microcrédito, o crescimento no total de operações supera 30% este ano, informa a empresária. O setor de serviços lidera a procura por recursos, seguido pelo comércio e indústria.
Diário Catarinense – SC