Das 10 empresas com maior número de queixas na data do ano passado, quatro têm selos de excelência pelo atendimento
Por iG São Paulo | 12/11/2015 06:00
A opinião dos consumidores é muito importante em tempos em que a internet expõe serviços desqualificados e falhas de atendimento das grandes marcas. Foi assim na Black Friday do ano passado, quando o Reclame aqui divulgou as 10 varejistas que acumularam mais reclamações durante a última sexta-feira de novembro.
Para saber como andam essas mesmas empresas na opinião do consumidor todas gigantes do e-commerce nacional o iG foi verificar no mesmo site as avaliações delas. Abrangendo o período entre 1º de novembro de 2014 (anterior ao Black Friday) e 31 de outubro deste ano, o resultado surpreendeu: a lista tem apenas 3 lojas virtuais enquadradas como “regular”, 1 na categoria “boa” e 6 ótimas.
Campeã de reclamações na Black Friday 2014 com 1219 das cerca de 12 mil reclamações, a Americanas.com aparece com nota média do consumidor de 7.08, apenas seis reclamações não atendidas e ainda dois selos de excelência pelo atendimento prestado.
O mesmo ocorre com as duas outras empresas na lista da B2W, grupo líder em comércio eletrônico na América Latina que tinha sido destaque negativo há um ano. Submarino.com e Shoptime são avaliados com notas superiores a 7, tem apenas três e dois chamados não atendidos, respectivamente, e ambos ainda ganharam selo de qualidade do site avaliador.
Confira a avaliação completa dos e-commerces
Completando a lista de ótima vêm Netshoes, Magazine Luiza e Nescafe Dolce Gusto. A Kabum! foi a única com o rótulo bom entre as dez. As três varejistas com serviço considerado regular foram a livraria Saraiva.com e as versões online das redes de supermercados Walmart e Extra.
Para este ano, as redes varejistas prometem prazos mais factíveis, entrega no prazo e redução de outros problemas. As principais queixas em 2014 maquiagem de preços, dificuldade no acesso aos sites, mudança no valor de produtos no momento de finalizar a compra e problemas no pagamento, incluindo a rejeição a cupons de desconto e a ausência de opções de pagamento, como boletos bancários.
Brasil Econômico on-line – SP