07/05/2015 No Brasil, as vendas tiveram alta de 10%. As grandes marcas mundiais do grupo cresceram 4,6% no período A gigante de bebidas Ambev teve alta de 14% do lucro líquido no primeiro trimestre, impulsionado por avanço da receita com aumento de vendas de cerveja no Brasil. O lucro líquido foi de R$ 2,96 bilhões entre janeiro e março, ante R$ 1,42 bilhão um ano antes um aumento de 62%. A receita líquida total subiu 19,1%, para R$ 10,77 bilhões, com aumento de 1,7% das vendas consolidadas de cervejas e queda de 3% na venda de refrigerantes e bebidas não alcoólicas. No Brasil, a receita líquida cresceu 10,7%, disse a empresa, apesar de ter citado cenário desafiador. A receita com venda de cervejas no país subiu 11,5% no trimestre, para R$ 5,57 bilhões. A participação de mercado no país, segundo a Nielsen, ficou estável em 67,5% no trimestre. Enquanto pressionados por um ambiente de consumo mais desafiador (…), nossos volumes aumentaram levemente no trimestre, por forte execução no verão e no Carnaval; volumes incrementais dos segmentos premium e near beer(cerveja sem álcool) e iniciativas de embalagens econômicas, disse a empresa no balanço. Para 2015, a Ambev prevê impulsionar ainda mais o crescimento de cerveja no segmento premium, citando também o bom desempenho da Budweiser no período. As receitas por hectolitro cresceram 7,5% graças a nossas iniciativas de gestão de receitas e incentivos, explicou a companhia. Isso compensou a contração das vendas de 1,2%. No entanto, as vendas das grandes marcas mundiais do grupo cresceram 4,6%, sobretudo graças à Budweiser, que aumentou 6,2%, em particular na China e no Brasil, mas também pela Corona (+2,7%), que obteve bons resultados na Austrália, Itália e no Canadá, e Stella Artois (+1,2%) ,sustentada pelos Estados Unidos. Por zonas geográficas, as vendas cresceram 2,1% no México e 10% no Brasil, apesar do contexto econômico difícil e da queda global de volumes. Na China, os resultados foram muito superiores aos do setor. Já no caso dos refrigerantes no Brasil, a receita líquida cresceu 6,2%, para R$ 950,8 milhões, com queda de 2,2% nos volumes, devido ao declínio na indústria, parcialmente compensado por crescimento de participação de mercado com bom desempenho do Guaraná Antarctica Black. Nas operações internacionais, a América Central e Caribe teve crescimento de 26,4% na receita, enquanto a América do Sul avançou 27,8%. O Canadá teve crescimento de 6%, informou a empresa. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 5,1 bilhões, alta de 25,2% na mesma base comparativa. As despesas com vendas, gerais e administrativas subiram 11,9% no trimestre, devido a um crescimento das despesas de distribuição com a inflação e o aumento do peso da distribuição direta no Brasil.
Brasil Econômico – SP