Por Redação SM – 29/04/2015
No ano passado, os alimentos para animais de estimação movimentaram R$11 bi
Embora para este ano o setor espere uma pequena desaceleração, diante da alta de 8% nas vendas em valor em 2014, os investimentos da indústria continuam aquecidos. A americana Mars, líder em alimentos para pets no País, com as marcas Pedigree (para cães) e Whiskas (gatos), vai inaugurar em 2016 uma unidade de R$ 140 milhões em Ponta Grossa (PR) para ampliar sua produção no Brasil em 35%.
Sua principal concorrente, a Nestlé Purina, também pretende ampliar a produção. A empresa poderá anunciar, até o fim do ano, a ampliação de sua capacidade de fabricação de rações. A divisão da Nestlé dedicada à alimentação animal domina 16% do mercado no País. As fatias da Mars são de 44% (rações de gatos) e 29% (cães), segundo dados de mercado.
Atenta, a Marfrig, indústria de alimentos, prepara sua entrada no mercado de alimento para animais domésticos no Brasil. O objetivo da companhia é lançar seus primeiros produtos no mês que vem. Neste primeiro momento, a Marfrig vai produzir três linhas de alimentos: ossos bovinos naturais mastigáveis, petiscos naturais e bifes e hambúrgueres para cães todas levarão a marca Bonapet. Para atuar no novo segmento, a Marfrig investiu R$ 1,5 milhão na modernização da sua fábrica em Itupeva, no interior paulista.
Alimentos para pets já movimentam R$ 11 bi
Hoje, o segmento de alimentação animal movimenta R$ 11 bilhões ao ano, segundo a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação). Esse valor corresponde a dois terços do mercado total pet (R$ 16,4 bilhões em 2014). Segundo Fernando Mercê, presidente da Nestlé Purina para a América Latina, o Brasil responde por 55% do consumo latino-americano de alimentos para animais de estimação. Hoje, são 65 milhões de “consumidores” – 40 milhões de cães e 25 milhões de gatos.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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