06/02/2015 às 05h00
Por Reuters, de San Francisco
A tecnologia de saúde da Apple está se disseminando rapidamente entre grandes hospitais nos Estados Unidos, mostrando-se promissora como uma maneira para que médicos monitorem pacientes remotamente e reduzam os custos. Catorze dos 23 principais hospitais contatados pela Reuters disseram que implementaram um programa piloto do serviço HealthKit, da Apple que age como um repositório para informações de saúde geradas pelo paciente como pressão sanguínea, peso ou frequência cardíaca ou estão em entendimentos para fazê-lo. Os programas têm como objetivo ajudar médicos a monitorar pacientes com doenças crônicas como diabetes e hipertensão. Rivais da Apple como o Google e a Samsung, que lançaram serviços similares, estão apenas começando a se aproximar de hospitais. Esses sistemas prometem permitir que os médicos fiquem cientes de sintomas e intervenham antes que um problema de saúde se torne agudo. Isso pode ajudar hospitais a evitar admissões repetidas, pelas quais eles são agora penalizados sob as novas diretrizes do governo americano, tudo a um custo relativamente baixo. O mercado de saúde nos EUA é de US$ 3 trilhões, e a empresa de pesquisa IDC Health Insights prevê que 70% das organizações de saúde no mundo todo farão investimentos até 2018 em tecnologia, incluindo aplicativos, dispositivos de vestir, monitoramento remoto e atendimento virtual. O HealthKit, da Apple, colhe dados de fontes como equipamentos de medição de glicose, aplicativos de acompanhamento de exercícios e alimentos e balanças com conexão WiFi. O relógio Apple Watch, que deve ser lançado em abril, promete aumentar o leque de dados disponíveis.
Valor Econômico – SP