15/01/2015 Segundo Boa Vista SCPC, 36% dos consumidores atribuem a dificuldade de pagar dívidas à inatividade O desemprego ainda é a principal causa da inadimplência, segundo a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Em sua pesquisa Perfil do Inadimplente, feita no quarto trimestre de 2014, que ouviu cerca de 1.000 consumidores com dívidas registradas, a instituição constatou que 36% dos consumidores inadimplentes atribuem ao desemprego a dificuldade de pagar contas pendentes. Em segundo lugar, aparece o descontrole financeiro como causa da inadimplência, com 28% das menções, seguido por empréstimo do nome a terceiros, com 12% dos entrevistados. A pesquisa ainda apontou queda de 16% para 14% na fatia dos que consideram pior a situação financeira no trimestre, enquanto 43% afirmaram que a situação está melhor. Em comparação ao ano anterior, 32% afirmam que as dívidas diminuíram, enquanto que para 35% continuam iguais e para 33% elas aumentaram. O levantamento também revelou que 95% dos inadimplentes entrevistados possuem dívidas com atraso superior a 90 dias. A aquisição de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos gerou a inadimplência para 19% dos entrevistados, o mesmo percentual que obteve o item pagamento de contas diversas, como condomínio, aluguel, conta de celular e outros serviços. Em seguida, aparece a aquisição de vestuário e calçados, com 17%, alimentação, com 15%, despesas com água, luz, telefone, televisão à cabo e gás, com 14%, empréstimo pessoal, por sua vez, soma 8%. O parcelamento é o modo que 5 & 776;8% dos entrevistados opta para quitar a pendência financeira; 42% optam pelo pagamento à vista. Além disso, 87% pretendem quitar a dívida nos próximos 90 dias, e apenas 13% acima desse prazo. Quanto a intensidade de endividamento, 42% os entrevistados se declararam pouco endividados, 25 % muito endividados e 33% mais ou menos endividados. Já em relação a renda familiar, está comprometida em até 25% com o pagamento de dívidas para 47% dos entrevistados, de 25% a 50% para 30% dos consumidores, e acima de 50% de comprometimento para 23% dos pesquisados.
Brasil Econômico – SP