“É a maior usina de energia solar do sul do Brasil”, fala com orgulho Pedro Joanir Zonta, presidente do Condor, ao se referir ao projeto instalado em setembro do ano passado na cobertura da loja Santa Quitéria, em Curitiba. Com 1.422 painéis fotovoltaicos, consegue gerar mais de 50 mil kWh/mês, o equivalente ao consumo de mais de 200 famílias. Custou R$ 2 milhões e reduzirá 29 toneladas em emissão de CO2 por ano.
Em São José do Rio Preto, a nova loja do Max Atacadista, bandeira do Grupo Muffato, terá no telhado uma usina solar de 7,5 mil m2, considerada a maior do tipo no País, e que economizará 71% no consumo de energia elétrica da loja. Outra bandeira que conta, em algumas lojas, com produção de energia própria, por meio de plantas fotovoltaicas, é o Assaí, que pertence ao GPA.
Investimentos assim tornam-se cada vez mais comuns no setor. Não por acaso. Segundo a AES Tietê, energia elétrica representa mais de 30% do custo total do negócio para ao menos 20% dos varejistas. Por essa razão, além de produzir a própria energia, reduzir o consumo é um ponto fundamental para manter o controle sobre os custos. O Condor, por exemplo, instalou portas nos balcões de congelados, o que reduz em 60% a carga térmica e, de quebra, conserva melhor os produtos.
Buscar energia renovável no mercado livre é outra opção que tem sido adotada com mais freqência no setor varejista. O Walmart faz isso para 60% das suas operações no Brasil e tem como meta subir esse índice para 70% em 2019. É o autosserviço se mobilizando para buscar alternativas energéticas mais baratas e sustentáveis.
Fonte: Supermercado Moderno