Recentemente, quando a Livraria Cultura demitiu uma leva de funcionários na qual estava incluso Ricardo Schil, a empresa se posicionou dizendo que a reestruturação faz parte do seu plano estratégico que prevê que 80% das suas receitas venham de canais digitais até 2020. No mesmo posicionamento, a empresa falava, sem dar detalhes, sobre a criação do EVA, um centro de inovações. Em sua participação no InterLivro, na tarde da última quinta-feira (02), Sérgio Ciglione, CDO da companhia, deu mais detalhes sobre o assunto.
Segundo ele explicou, o EVA é um laboratório de inovação que carrega em seu nome uma homenagem a Eva Herz, fundadora da empresa. “Quando a Cultura comprou a Estante Virtual, não comprou só um marketplace de livros usados. Ela comprou uma startup de tecnologia. Sérgio Herz e o conselho viram uma oportunidade de transformar a Cultura em uma empresa digital”, comentou. Ciglione lembrou que a Amazon, embora seja sempre lembrada como uma varejista, é mais do que isso. É uma empresa de tecnologia. E é nisso que a Cultura se inspira quando propõe esse conversão.
O executivo disse ainda que o plano da Cultura para o EVA é trazer inovação tanto para a própria empresa quanto para o mercado. Ciglione disse que o laboratório tem desenvolvido soluções app, revendo suas plataformas de e-commerce e marketplaces e ainda há frentes voltadas para soluções mobile. Além disso, o EVA tem um time pensando em Business Inteligence (BA), que tem se dedicado à extração de dados e realização de análises desses materiais. O EVA fica no Rio de Janeiro.
Fonte: PublishNews