No Brasil, as empresas estão aderindo cada vez mais a tecnologia e praticidade nos negócios. Ação reduz em cerca de 80% a espera nas filas
Por Redação
Cada vez mais o consumidor quer agilidade e conveniência, iniciativas que foram acentuadas durante a pandemia do Covid-19. Entre as mudanças que vieram para ficar neste período de isolamento social está o autoatendimento, que vem sendo praticado há algum tempo por gigantes varejistas mundo afora. No Brasil, as empresas estão aderindo cada vez mais a tecnologia e praticidade nos negócios.
De acordo com Eduardo Muniz, CEO da VMtecnologia, empresa especializada em plataformas de gestão e pagamento para minimercados, o número de pontos de venda que utilizam a solução da empresa cresceu 127% no último ano, depois de uma escalada de 350% na virada para 2021. Os números são ainda mais significativos quando falamos em valores transacionados, de 2020 para 2021 houve um aumento de 505%.
Muniz revela que nos últimos 30 dias, a empresa alcançou 2.449 pontos de venda e a expectativa até o final do ano e dobrar a quantidade de estabelecimentos ativos e, consequentemente, os números de transações e valores recebidos.
O executivo ressalta que os minimercados, ou mercados de conveniência, buscam aumentar a capilaridade em bairros afastados e trazer uma operação de menor porte, adequada ao dia a dia de uma população cada vez mais ágil e sem tempo para grandes compras.
“É um mercado em ascensão, onde a conveniência é o atrativo. Se você está mais perto do consumidor da sua marca, você tem uma vantagem: ele tropeça primeiro em você do que no seu concorrente. É o que chamamos de consumo de ultraconveniência”, afirma Muniz.
O executivo defende que o autoatendimento é uma tendência que veio para ficar. “O cliente vai direto ao totem, passa o produto e paga o pedido com cartão de crédito, débito ou até via pix, sem qualquer contato com os funcionários. Essa ação reduz em cerca de 80% a espera nas filas”, afirma.
Fonte: S.A. Varejo