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setor farmacêutico brasileiro teve um bom resultado em 2016, com crescimento de 13,1% com relação a 2015. O resultado está no levantamento realizado pela Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), com dados da IMS Health. O faturamento foi de R$ 75,49 bilhões para R$ 85,35 bilhões, levando em consideração o preço de lista dos medicamentos, sem considerar eventuais descontos nas farmácias.
Os mesmos índices foram verificados para medicamentos que requerem prescrição médica (mercado ético) e os demais produtos (medicamentos populares). Os genéricos tiveram crescimento ligeiramente maior, de 14,7% – e representam 26,6% do mercado.
Os maiores
Segundo a análise, os dez principais grupos farmacêuticos faturaram juntos R$ 48,59 bilhões em 2016, correspondendo a 56,9% do mercado varejista.
As dez principais classes terapêuticas foram responsáveis pelo faturamento de R$ 27,49 bilhões, correspondendo a 32,2% do mercado varejista. Em primeiro lugar aparece a classe dos “analgésicos não narcótico e antipiréticos”, com faturamento de R$ 3,82 bilhões (4,5%). Em seguida aparecem as classes “antidepressivos e estabilizadores do humor” e “preparações reguladoras do colesterol e triglicerídeos”, com vendas de R$ 3,45 bilhões e R$ 3,02 bilhões, respectivamente.