A companhia cresceu atendendo um público premium no segmento esportivo. Para isso, investiu nos canais digitais, no mix de produtos e na abertura de lojas
Por Ivan Padilla
Faz sentido a vencedora da categoria Moda e Vestuário atuar no segmento fitness. Saúde virou tema prioritário na pandemia. “Nossos produtos transitam entre funcionalidade e estilo”, afirma o CEO Fred Wagner. “Temos muito cuidado com os tecidos. Prezamos a qualidade do material, nossos tecidos são de secagem rápida e contam com proteção UV, mas são peças que funcionam no dia a dia.”
O mercado endereçável ajudou, mas a marca teve de fazer muito burpee para superar as dificuldades do isolamento. “Em três semanas estruturamos um plano de ação prevendo um cenário catastrófico, de quatro meses de faturamento zero”, conta Wagner.
O e-commerce já estava estruturado, mas os vendedores passaram a atender por outros canais, como WhatsApp. “Sem limitações de estoque nas lojas físicas, pudemos aumentar grades de tamanhos e cores.”
Outra medida foi investir em linhas de vestuário de esportes que despontaram na pandemia, como ioga e beach tennis. Com a redução das medidas restritivas, novos pontos físicos foram abertos. No total, foram inauguradas 35 lojas, a maioria em cidades de porte médio. Hoje são 268 pontos de venda, sendo 31 próprios, nove outlets e 228 franquias, em 25 estados. O IPO, previsto para março de 2020, saiu em outubro, ainda que pouco abaixo da faixa estimada. Resultado: um crescimento de 22,6% no ano — e a merecida premiação em MELHORES E MAIORES.
Fonte: Exame