Empresa aposta em abertura de lojas, adequação de mix e capacitação da equipe para atingir a meta, afirma o empresário Luiz Tonin.
Alcançar um crescimento nominal de 16% até o final deste ano é o objetivo da rede Tonin, com sede em Minas Gerais. A varejista, que em 2015 faturou R$ 621 milhões, conta com 12 atacarejos e quatro supermercados – algumas lojas ficam no Estado de S. Paulo. À frente dos planos da empresa está o empresário Luiz Antônio Tonin. Ele conta que, em 2016, serão abertas três unidades no formato atacarejo, todas em cidades paulistas. Os recursos, explica ele, serão próprios. “Nos preparamos, controlando dívidas, cortando despesas e garantindo fluxo de caixa”, afirma. Outra estratégia para crescer é adaptar as lojas às novas necessidades do público. “Para isso, trabalhamos com dois pilares: atendimento e comunicação”, conta. As lojas de cash & carry, por exemplo, têm oferecido maior variedade de embalagens econômicas. “Também incluímos mais packs promocionais no sortimento, que proporcionam economia de 20% a 25% aos nossos clientes”, diz o presidente do Tonin.
Nos supermercados, o foco é serviço. Os açougues ganharam mais cortes de carnes de primeira e kits para festa. Já a padaria aumentou o mix de pães, como o de iogurte, que já é sucesso. “O brasileiro está reduzindo despesas, mas ao mesmo tempo quer bom atendimento. O segredo é oferecer os dois e comunicar. Por isso, investimos 1% do faturamento de 2015 em ações de mídia local, como TV, rádio, redes sociais, além de jornais de ofertas”, diz o empresário. Graças à estratégia, neste ano, o fluxo de clientes nas lojas já avançou 17%, em média. Garantir bom ambiente de trabalho aos dois mil colaboradores também faz parte dos planos de Tonin. Há três anos, ele investe em coach para as lideranças, integração, treinamento e feedbacks. “Os gestores sabem como lidar com suas equipes e tirar o melhor delas. Também oferecemos cursos online para os colaboradores, ajudamos na graduação e damos 10% de desconto nas compras em nossas lojas”, destaca. Com isso, o turnover caiu 20% e a produtividade subiu 12%. A empresa ajuda instituições filantrópicas e patrocina atividades culturais. Isso, além de ser papel social da rede, contribui para manter a marca na cabeça das pessoas.