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A digitalização dos negócios é uma realidade global e o Brasil tem se destacado no desenvolvimento do comércio eletrônico. Para se ter ideia, as vendas registradas no e-commerce no país chegaram à marca de R$ 169,6 bilhões em 2022, de acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), representando um crescimento de 5% em relação a 2021. No acumulado, foram cerca de 368,7 milhões de pedidos on-line e um ticket médio de R$ 460 por cliente.
A Shopee, plataforma de comércio eletrônico de Singapura pertencente a Sea Limited, é um dos grandes players desse mercado – de forma global e local. A empresa chegou ao Brasil em 2019 e, em 2020, abriu suas portas para o comércio de vendedores locais, oferecendo uma completa infraestrutura para impulsionar os negócios brasileiros no universo digital.
“Em todos os países onde se estabelece, a Shopee tem o propósito de desenvolver o comércio e o ecossistema local. Assim, nós possibilitamos que vendedores de todo Brasil consigam ter exposição a seus produtos com apenas alguns cliques. No Brasil, fomos surpreendidos pelo crescimento rápido e feedbacks muito positivos de vendedores e compradores”, conta Felipe Piringer, head de marketing da Shopee no Brasil.
Investimento e incentivo aos vendedores
Atualmente, a Shopee contabiliza mais de 3 milhões de vendedores brasileiros registrados em sua plataforma. Um levantamento da própria empresa estima que o marketplace tenha trazido cerca de 500 mil novos empreendedores para o universo do comércio eletrônico, atividade que é apontada também como a principal fonte de renda de três em cada dez lojistas.
É o caso do casal Rodrigo e Tamires Cruz, da empresa Innovar 33. Em 2016, eles haviam investido na marca própria em uma loja física no Brás, em São Paulo (SP). Na pandemia, abriram sua loja na Shopee. Começaram com dois modelos de roupas e hoje já triplicaram esse número, oferecendo peças do tamanho pequeno ao plus size. Atualmente, os empreendedores contam com duas lojas físicas e uma loja online na Shopee, além de mais de 20 funcionários. “Entrar para a venda online via Shopee nos proporcionou escalar nossas vendas e gerar empregos direta e indiretamente”, analisa Rodrigo.
“Além de oferecer a tecnologia e a visibilidade para todos esses vendedores, também já capacitamos mais de 160 mil empreendedores no Centro de Educação ao Vendedor, nossa plataforma de treinamento que possui mais de 30 tipos de aulas e dicas para que as pessoas utilizem a Shopee da melhor forma possível, sabendo utilizar cada recurso disponível para obter cada vez melhores resultados”, diz Piringer.
A empresa disponibiliza também ferramentas de análise e performance para ajudar os empreendedores a crescerem seus negócios e conta com uma equipe focada em gerenciar os vendedores. Outras iniciativas, como o Shopee na Estrada, também são pensadas visando o bom relacionamento e o suporte aos vendedores. “Nós visitamos os empreendedores, de cidade em cidade, para entender suas necessidades e ajudar da melhor forma possível e dessa forma também temos uma visão macro do tamanho impacto que temos Brasil afora”.
Em suas próprias operações internas e administrativas, a Shopee também impacta o mercado de trabalho e a economia do país: a empresa já gerou mais de 7 mil oportunidades de empregos diretos e conta com dois escritórios na cidade de São Paulo (SP), mais de 100 hubs logísticos de primeira e última milha e oito centros de distribuição no país no modelo cross-docking.
A plataforma foi criada para ser de fácil acesso, segura, com ampla variedade de produtos e para oferecer benefícios econômicos nas compras – principalmente por meio de ofertas, descontos e cupons de frete grátis, por exemplo. “Buscamos constantemente maneiras de oferecer uma experiência diferenciada para todos que utilizam os nossos serviços. E isso inclui facilidade no acesso e pagamento, adaptação rápida às demandas e eficiência da logística de entregas”, reforça o head de Marketing da empresa.
Fonte de renda e primeira opção de compra
Hoje, milhões de pessoas encontram na plataforma uma forma de compor a renda, seja vendendo por meio de uma loja na plataforma ou até mesmo comprando itens para revenda ou para suprir o seu negócio – 38% dos usuários que compram para revenda declara revender exclusivamente na Shopee e 43% desses revendedores declararam que esses produtos são sua principal fonte de renda.
A plataforma também possui o Programa de Afiliados Shopee com mais de 1,8 milhão de participantes – modelo de negócio baseado em comissão que também tem se destacado nos últimos tempos –, sendo que os top performances do programa chegam a ganhar cerca de R$ 20 mil por mês. Além disso, a empresa conta com a Shopee Doações, iniciativa que visa ajudar comunidades brasileiras, por meio de instituições nacionais, por meio de lojas criadas exclusivamente para a venda de produtos digitais em forma de doações. Entre os principais parceiros estão: Instituto Novo Sertão, Fala Mulher, Instituto Alicerce, GRAACC, Cidadão Pró-mundo, Instituto Água Viva, IRME e Projeto Orsi. Outro projeto de impacto social é o Shopee Educa, iniciativa que visa gerar oportunidades por meio da educação e de noções básicas de empreendedorismo para comunidades. A primeira edição começa em outubro em Simões Filho (BA), Fortaleza (CE) e Recife (PE).
Hoje, a Shopee é o aplicativo de compras mais acessado do país – segundo dados do data.ai relativos ao primeiro semestre de 2023 –, sendo que mais de 85% das compras são de vendedores locais. Um a cada quatro brasileiros adultos acessam o app mensalmente e muitos dos consumidores fizeram sua primeira compra online por meio da plataforma. “Nós incentivamos os consumidores a deixarem comentários e avaliações depois das compras, por exemplo, e disponibilizamos moedas Shopee como recompensa. É o tipo de estratégia que beneficia a todos e faz com que a plataforma seja colaborativa”, afirma Piringer.
Expectativa de crescimento
Além do crescimento exponencial em número de vendedores e clientes, a plataforma possui a seção Shopee Oficial, que conta com mais de 400 grandes marcas, como L’Oréal, PlayStation, Motorola, Nintendo, Nivea, Danone, P&G, Faber-Castell, Nivea, Unilever, Nestlé e Heineken, agregando ainda mais opções em seu portfólio de produtos ofertados.
Depois de alcançar bons resultados e acelerados avanços, Piringer garante que os próximos passos da companhia se concentram em continuar investindo nos negócios brasileiros, otimizando processos, melhorando a experiência dos usuários e cumprindo com seus objetivos iniciais.
“Nesses primeiros anos de operação local, pudemos proporcionar o crescimento do comércio eletrônico no Brasil, que ainda estava bem em baixa, e ajudamos a tornar acessível os produtos e as possibilidades de negócio onde antes não havia essa possibilidade. Agora, queremos seguir expandindo esses negócios, ajudando e capacitando vendedores, sendo uma excelente opção de marketplace para os consumidores e transformando mais vidas por meio da tecnologia”, afirma.
Fonte: Valor Econômico