“Antes da pandemia, as pessoas poderiam pensar que estávamos automatizando demais“, diz Richard Pak, professor da Universidade Clemson , que pesquisa os fatores psicológicos relacionados à automação. “Depois da pandemia as pessoas vão pensar no que mais deve ser automatizado.” A declaração foi publicada pelo New York Times em matéria recente .
A fragilidade humana revelada por um vírus globalizado e o risco de novas contaminações igualmente globais e graves devem mudar tudo: do comportamento dos indivíduos, ao dos governos e empresas. A presença de robôs deverá ser vista como aliada cotidiana e estratégica. Muitas pessoas passarão a aceitar melhor certo nível de robotização para evitar aglomerações, contatos sociais excessivos e garantir uma “higienização” mais eficiente e rápida (em reciclagem de lixo, por exemplo.)
Leis novas aparecerão para o bem e para o mal. E a automação se fortalecerá entre empresas de todos os segmentos. Elas precisarão enfrentar a recessão com menos custo e mais eficiência e se proteger do futuro imprevisível, seja lá ele qual for. Queda nas recontratações poderá ser inevitável para muitas organizações.
Fonte: S. A. Varejo