As poucas empresas que estão se beneficiando de mudanças drásticas têm definido metas de negócios que parecem quase inatingíveis. Um relatório da Accenture mostra que os executivos devem tomar decisões ousadas para garantir que os seus projetos ganhem escala em todas as unidades de negócios, levando em consideração quais delas podem se beneficiar de investimentos em tecnologia.
No relatório, apenas 8% dos CEOs em 20 setores representam o grupo de liderança na criação de “sistemas do futuro” ideais. Esses executivos bem-sucedidos, diz o estudo, que apostam em transformações significativas, veem recompensas: crescimento da receita 50% mais rápido que os intermediários (maior parte dos participantes da pesquisa).
A Accenture compartilhou diversos exemplos de empresas que estão se movimentando rapidamente e tomando decisões ousadas de tecnologia. Entre elas: O McDonald’s, CVS e Marriot.
Em 2019, o McDonald’s adquiriu duas empresas de tecnologia para modernizar as interações com os clientes. Uma delas, Dynamic Yield, possui uma plataforma de aprendizado de máquina para personalização. O McDonald’s agora pode usar a plataforma para alterar o menu drive-through com base na hora do dia ou no clima.
Já a CVS está criando uma “força de trabalho humano + máquina” para ajudar os funcionários a se adaptarem às novas tecnologias e, ao mesmo tempo, fornecer atendimento personalizado aos clientes. Os técnicos de farmácia recebem treinamento digital personalizado e simulações do mundo real para ajudá-los a se tornarem mais íntimos das soluções digitais e alfabetizados em dados.
Os hotéis Marriott, por sua vez, em resposta ao sucesso do Airbnb, lançaram uma incubadora para selecionar as melhores ideias para testar e implementar. Foram aplicadas 160 startups e sete equipes, da ideia à implementação em nove meses. Essas mudanças resultaram em novas parcerias e processos operacionais.
Segundo o relatório, as empresas precisam criar uma “força de trabalho humano + máquina”, como o CVS, para obter sucesso com a tecnologia avançada. Para os autores, esses sistemas são mais flexíveis e escaláveis do que a atuação de qualquer trabalhador sozinho.
Fonte: CIO