A época que precede o Dia das Mães é um dos períodos mais agitados para a publicidade. De olho nas verbas dos filhos que não deixarão a data passar sem a compra de um agrado para a mãe, a maioria das marcas promove campanhas, ações, promoções e outras abordagens de marketing especiais para aproveitar o afeto entre mães e filhos para gerar negócios. Será que essas mulheres, contudo, são realmente representadas pela propaganda e comerciais realizados no Brasil e no mundo?
Na tentativa de responder essa pergunta, o Baby Center – representante do portal Minha Vida no Brasil, realizou uma pesquisa internacional para analisar como as mães se veem representadas pelas campanhas. E o resultado mostrou que as marcas não estão conseguindo representar a maternidade de forma realista.
De acordo com o estudo, denominado “Mind the Gap – The Global Disconnect Between Moms and Marketeres”, apenas 19% das mulheres que estão grávidas acreditam que a propaganda as representam de uma forma condizente com a realidade. Já entre as mães, a taxa de satisfação com a propaganda é ainda menor: apenas 15% das mulheres de todo o mundo que têm filhos acreditam que os comerciais as representam de forma adequada.
No Brasil, em especial, chamou a atenção um recorte que mostra as características dessas mulheres evidenciadas nos comerciais. De acordo com a pesquisa, 56% das gestantes ou mães brasileiras acreditam ser sempre retratadas como ansiosas nos comerciais direcionados a elas.
Um ponto da pesquisa, no entanto, serve como positivo para as marcas que queiram se engajar com as mães de forma verdadeira. O estudo mostrou três em cada cinco mães promovem o diálogo e defendem uma marca quando se sentem representadas por ela.
O estudo foi realizado com mais de 4800 mulheres dos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, Canadá, Índia, Alemanha e Oriente Médio.
Fonte: Meio e Mensagem