Por Isabela Rovaroto | A marca de chocolate Kopenhagen quer acelerar a abertura de lojas ainda em 2024. O plano é inaugurar pelo menos 200 operações no próximo semestre. Para isso, a marca acaba de anunciar um novo modelo de loja.
Com investimento inicial menor, a partir de R$ 300 mil, e metragem a partir de 26 metros quadrados, a loja light deve facilitar a entrada da empresa em cidades com menor número de habitantes onde ainda não atua.
“A loja light tem um investimento inicial 40% menor que o modelo tradicional em função da atualização do projeto de engenharia que passa a ser modular. O modelo possibilita a entrada em cidades menores e com retorno aos nossos franqueados”, diz Renata Vichi, CEO do Grupo CRM.
Com um potencial de faturamento entre R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão por ano, e uma margem média de lucro líquido entre 10 e 15%, o novo modelo de loja será apresentado a potenciais franqueados na feira de franquias da ABF, que acontece entre os dias 26 a 29 de julho, no Expo Center Norte, em São Paulo.
As franquias de chocolate impulsionaram o resultado positivo do mercado de franquias no primeiro trimestre. No período, o setor cresceu 19,1%, atingindo um faturamento de R$ 60,5 bilhões. Só o segmento de Alimentação – Comércio e Distribuição cresceu 43,9% com impacto da Páscoa.
Para o plano de expansão, a Kopenhagen quer atrair novos franqueados. Quem tem interesse em investir na marca vai passar por um processo de seleção. A aprovação do projeto até a abertura da loja pode levar até 120 dias. A empresa destaca que o período ideal para inauguração é até outubro, para que o novo franqueado consiga aproveitar as vendas nas festas de final de ano, como o Natal, e a Páscoa.
“O plano de expansão é bastante abrangente. Hoje temos 700 lojas, com predominância no Sudeste, e 800 regiões já estão mapeadas em 380 cidades”, explica a CEO.
O Grupo CRM é dono das marcas de chocolate Kopenhagen e Brasil Cacau e da rede de cafeterias Kop Koffe. No ano passado, a Nestlé assumiu a posição do fundo de private equity Advent na companhia.
“O Conselho de Administração está extremamente empenhado em contribuir com estratégias, debates, investimentos, recursos para nos apoiar na maior meta da companhia, a meta de expansão, tornando a nossa marca cada vez mais capilarizada geograficamente”, diz Vichi.
Além disso, a entrada da Nestlé tem impactos na operação, um momento de alta histórica do cacau. “A Nestlé tem nos ajudado muito com acesso e recursos adicionais, uma experiência incrível em gestão, aprimoramentos em toda a cadeia de suprimentos, incluindo compra de matéria-prima”, conclui.
Fonte: Exame