Em 2016, 42% das famílias trocaram marcas caras pelas mais baratas. Essa foi a saída número um apontada pelos consumidores para adequar o consumo à crise. A informação é da Nielsen e mostra que dois anos seguidos de recessão mudaram bem a forma de o brasileiro consumir itens de alimentação, higiene e limpeza. “A fatia de domicílios que trocou de marca mais que dobrou em dois anos”, disse Daniela Toledo, responsável pela área de varejo da Nielsen. Em 2014, quando o País entrava na recessão, 20% dos lares trocaram de marca. Ela ressaltou também que, em 2014, quando esse quesito foi levantado, essa era a 6ª opção usada para economizar.
Consumindo menos
Além da grande parcela que substituiu marcas, em 2016, 22% dos brasileiros resistiram: compraram menos, mas mantiveram as marcas preferidas. Também 7% reduziram alimentação fora de casa e lazer e 5% diminuíram itens de vestuário.
Despesas mais equilibradas
Essa ginástica no consumo levou a um resultado inédito. Após dois anos de as famílias gastarem, em média, mais do que ganham, em 2016 as despesas ficaram equilibradas com a renda média de R$ 3.118. Para atingir esse patamar, em 2016 a renda média familiar caiu 12% e o gasto, 16%.
Fonte: Supermercado Moderno