A carência de caixa dos pequenos varejistas gerou um comportamento estranho neste final de ano nas redes de atacado. Aumentou o número de vezes que comerciantes e donos de bares e restaurantes vão às lojas para se abastecer, mas a quantidade comprada caiu. O risco é que, se a demanda reagir, pode haver falta de produtos para o consumidor final por conta da redução do estoque.
Pessimismo
Um paralelo semelhante ocorreu no varejo de vestuário. Com uma expectativa de venda estagnada ante 2015, os estoques no varejo das coleções de verão atingiram baixa histórica para o período de fim de ano, segundo o Instituto de Estudos e Marketing Industrial. A profecia de vendas ruins se tornou autorrealizável: ainda que a demanda surpreendesse, não haveria produtos para atendê-la.