Neste ano, o varejo deverá contratar mais do que a indústria para concentrar esforços nas vendas da data
A crise que atinge o País também afetou as contratações temporáriaspara a Páscoa. Neste ano, o número de vagas caiu 35% em relação ao ano passado, atingindo 55 mil postos de trabalho. Os dados são da Fenaserhtt (Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado), pesquisa que aufere tanto empregos na indústria quanto no varejo.
Até o momento, 36 mil vagas foram preenchidas e 19 mil estão em aberto. Segundo Joelma de Mattos Dantas, gerente da entidade, pela primeira vez a maior parcela das vagas estão no varejo e não na indústria, como aconteceu nos anos anteirores. Isso acontece porque, segundo ela, porque os fabricantes estão se ajustando mais rapidamente ao cenário atual. Além disso, em épocas de crise, há um esforço maior do varejo para realizar vendas, o que existe mais mão de obra.
Para Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio, ainda não fechou as projeções para esta Páscoa, mas acredita que o número de vagas totais oferecidas pelo varejo é menor do que nos anos anteriores. O motivo é a piora do cenário econômico, que já afetou outras datas importantes, como o Natal.
Fonte: O Estado de S. Paulo