Se entrassem no Ranking SM, que classifica empresas, as 36 centrais se posicionariam como a 4ª rede do País, imediatamente abaixo do Walmart, com diferença de R$ 1,3 bi entre elas – dados de 2016. Juntas, essas centrais agrupam 1.904 empresas e somam 2.353 lojas. Elas são formadas por supermercados pequenos, pulverizados pelo País, que atendem cidades onde os líderes nacionais e regionais não alcançam e, por uma questão de escala, nem gostariam de alcançar. Pelo menos, em parte dos casos.
É verdade que Dia% trabalha com lojas franqueadas, que são abastecidas pela rede com vários produtos. E é verdade que GPA lançou no ano passado o projeto ‘Aliados’ com mais de 100 parceiros, para os quais também fornecerá produtos. Outras organizações do tipo aparecerão e influenciarão o movimento do varejo alimentar e das indústrias envolvidas.
Mas com o gigantismo do País e a convicção (apesar da crise) de que o crescimento virá pelo interior, centrais de negócio continuarão com seu papel de melhorar as negociações do pequeno varejo. No Sul do País, com sua forte cultura de associativismo, destacam-se várias centrais. E Nordeste, Espírito Santo e Minas Gerais se confirmam nessa direção. Gerenciar interesses de tantos donos é um desafio, mas isso não tem inibido o modelo. Confira aqui quais são essas 36 centrais : sete delas já faturam mais de R$ 1 bilhão. Basta clicar em Ranking por Tipo de Loja e escolha Central de Compras.
Fonte: Supermercado Moderno