O banco acredita que os primeiros três meses do ano serão desafiadores, mas destaca os planos estratégicos da companhia, que espera abrir entre 40 a 45 lojas autônomas
O Credit Suisse afirmou que vê o primeiro trimestre de 2021 ainda desafiador para a Burger King Brasil, dadas as restrições de mobilidade mais rígidas por conta da nova onda da covid-19. O banco recebeu o diretor financeiro da empresa, Clayton Malheiros, na 8ª edição da Conferência Anual de Investimentos na América Latina, na última semana.
“Embora no curto prazo o cenário ainda possa parecer desafiador devido ao aumento das restrições impostas pela covid-19, os planos estratégicos para 2021 com relação à abertura de novas lojas e foco em iniciativas digitais foram reiterados pelo diretor”, diz o relatório.
Apesar das comparações anuais mais difíceis, com o indicador de vendas mesmas lojas ainda negativo, as vendas em outubro ficaram praticamente estáveis no comparativo anual. “Embora a Burger King Brasil não espere que os impactos sejam tão severos quanto no segundo trimestre de 2020, cerca de 50% do total de lojas próprias estão localizadas no Estado de São Paulo, um dos mais afetados pela pandemia”, segue.
Responsável por 50% do aumento das vendas, a direção do Burger King acredita que as margens de entrega podem se tornar ainda melhores para as operações. O aumento do cardápio de entrega, com mix normalizado na loja devem ser as alavancas principais.