Por Marisa Adán Gil e Clayton Rodrigues | Em pesquisa recente com os varejistas brasileiros, 91% deles dizem conhecer a inteligência artificial, 54% dizem que já ouviram falar, 37% conhecem bem, mas só 18% a utilizam de fato. Os dados são de um levantamento feito pela Cielo, em parceria com a Expertise/Opinion Box.
“Eu acho que a grande dificuldade é que, para você ter um ganho significativo com a IA, você precisa ter uma massa de dados”, diz Estanislau Bassols, CEO da Cielo, o entrevistado da nova edição do NegNews.
“No nosso caso, temos acesso a uma quantidade enorme de dados transacionais, desde o momento em que um cliente faz um pagamento até a pressão que ele usa para apertar a tela do celular ou o teclado, a velocidade com que ele digita… São muitos dados, e são eles que vão permitir que você pergunte ao modelo de linguagem, por exemplo, se uma determinada transação é fraude ou não”, afirma o executivo.
No caso da Cielo, diz, são muitas as aplicações. Uma delas diz respeito à manutenção preventiva das baterias das maquininhas de pagamento. “Até pouco tempo, nós só trocávamos uma bateria quando havia uma solicitação do cliente. Hoje, a maquininha se comunica com a Cielo, e daí ficamos sabendo se ela terá algum problema num futuro próximo”, diz Bassols.
Outras aplicações acontecem no marketing, no atendimento ao cliente e na personalização do conteúdo oferecido ao usuário, com diferentes temas e recomendações de produtos e serviços. “No futuro, queremos usar a IA para planejar a rota que o nosso time comercial executa, otimizando o valor da carteira de cada vendedor”, conta o CEO. Confira z conversa completa nos canais na NegNews, podcast da Época Negócios.
Fonte: Época Negócios