05/06/2015 20:00
// Por: Rosenildo Gomes Ferreira
As questões sociais fazem parte do DNA do grupo Hapvida, a maior operadora de planos de saúde do Norte e do Nordeste, baseado em Fortaleza. Mesmo antes da criação da empresa, em 1979, o médico Cândido Lima e sua mulher Ana Lima já atuavam nessa área. A sistematização dos projetos se deu a partir de 1999, com a criação da Fundação Ana Lima, e ganhou um grande impulso quando a Hapvida passou a administrar um hospital estadual em Maracanaú, na Grande Fortaleza.
Ao observarmos o entorno, descobrimos que havia uma imensa carência em assistência à saúde, apoio nutricional e na educação, especialmente por parte das crianças, afirma Jorge Pinheiro, presidente-executivo do grupo. O que começou com um trabalho com 250 adolescentes se estendeu rapidamente para a assistência social dos familiares, por meio de programas de geração de renda.
Toda a verba da Fundação sai diretamente do caixa do grupo. São R$ 500 mil por mês, além da mobilização dos funcionários, inclusive do alto escalão, para atuar como voluntários. Tudo é tocado de modo profissional. Olhamos a área social como um business”, diz Pinheiro. “Fazemos reuniões de avaliação e cobramos resultados de cada centavo investido. As ações sociais vêm acompanhando a expansão territorial das operações da empresa de saúde coletiva que, além da região Nordeste, também fincou sua bandeira no Norte.
Manaus, por exemplo, receberá um núcleo do Projeto Ilhas, destinado à inclusão social e à construção da cidadania, que já conta com unidades em Natal e em Fortaleza. No total, os 12 projetos da Fundação atendem a 1,7 mil pessoas. Entendemos os investimentos sociais como sendo uma obrigação da empresa, afirma Pinheiro. Temos consciência de que devemos repartir os resultados da empresa com a sociedade.
Revista IstoÉ Dinheiro – SP