Rede de eletroeletrônicos chegou ao País em 2008, mas abriu apenas 35 lojas na região Nordeste
O grupo Elektra, maior varejista de eletroeletrônicos do México, desistiu de vez do Brasil. A empresa, que chegou ao País em 2008 com a expectativa de abrir até 500 pontos de venda, especialmente no Nordeste, declarou na sexta-feira que está encerrando suas operações no mercado nacional.
A empresa atua no varejo popular e em 2008, na esteira do contínuo crescimento da economia, acreditava em um imenso potencial na base da pirâmide. Embora não tenha revelado o motivo da saída do País, o fato da empresa ter aberto apenas 35 pontos de venda mostra que não conseguiu obter relevância e, depois de anos de desempenho fraco, preferiu fechar as lojas a continuar tendo prejuízos.
Com cerca de 6.000 lojas na América Latina, no México, Estados Unidos, Peru e América Central, além do Banco Azteca, a empresa gerou polêmica, em sua chegada ao Brasil, com as peculiaridades de seu modelo de negócios, em que um avaliador ia até a residência dos clientes antes de determinar a concessão de crédito e em que a loja, para reduzir custos, não oferecia serviço de frete. A forte competição em um setor de margens estreitas e o desaquecimento da economia nos últimos anos tornaram a equação de custos da Elektra inviável.
Revista No Varejo on-line – SP