Por Larissa Feria | Com mais de 5.000 unidades espalhadas por 74 países, das quais 52 no Cone Sul, a H&M se prepara para desembarcar no Brasil no segundo semestre de 2025. Os dois primeiros contratos para lojas já estão assinados e, até o final de 2024, a empresa deve lançar um site de carreiras, que vai divulgar informações sobre as vagas.
Com a aproximação da abertura das lojas, a empresa deve promover eventos de contratação dos funcionários, com ampla divulgação. E, para que os colaboradores sigam os valores da companhia, a H&M vai investir no treinamento de lideranças fora do País.
“Dentro do plano de execução estratégica estão considerados investimentos pesados de lideranças de todas as lojas fora do Brasil, para que essas pessoas sejam a força motriz da cultura da empresa”, afirma Augusto Krambeck, diretor de Recursos Humanos da H&M no Brasil.
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<p>Krambeck, inclusive, passou por um treinamento de um mês e meio no Chile, que hoje é a maior operação na América do Sul, com 29 lojas. “Passei por todas as funções, desde vendedor a repositor, gerência e nas áreas administrativas”, explica.</p>
<p>“Quando você vai para o treinamento, ninguém sabe quem você é ou o que você faz. Eles estão focados em te treinar para aquela função, como tirar o alarme de uma roupa. Como são muito apegados aos valores, [passar esses valores] é um dos desafios na expansão para os novos mercados”, afirma Maria Fernanda De Luca, COO da H&M no Brasil.</p>
<p>Fernanda destaca que um dos valores da empresa é investir no potencial de crescimento e desenvolvimento dos membros da equipe. “Somos conectados com o desenvolvimento de pessoas. Temos uma plataforma com IA que permite fazer o desenvolvimento na empresa”, conta.</p>
<p>Para Cecília Rapassi, os líderes de venda precisam receber treinamentos constantes para promover a cultura da marca e acompanhar de perto os indicadores do negócio. “O líder de vendas desempenha um papel estratégico numa operação de varejo ao garantir que a equipe esteja motivada e treinada para alcançar as metas, mantendo os padrões de atendimento ao cliente de acordo com a cultura da marca. Além disso, ele otimiza as operações da loja, garantindo eficiência e promovendo um ambiente que maximiza as vendas”, destaca.</p>
<h4><strong>Planos de expansão</strong></h4>
<p>A chegada da H&M ao Brasil está sendo planejada há mais de 2 anos, com equipes estudando a concorrência em todas as regiões.</p>
<p>Os contratos com as duas primeiras lojas que serão implantadas já estão assinados, mas a companhia já tem um mapeamento estratégico e bem estudado para expansão no País. “O ritmo de expansão vai depender dos resultados. Se tudo ocorrer como o esperado, em menos de 2 anos chegaremos em todas as regiões”, conta Fernanda.</p>
<p>Diferentemente do que foi planejado inicialmente, de importar todas as peças, algumas categorias de produtos serão produzidas no Brasil, além de collabs com parceiros locais. “Quando eu entrei, a previsão era que tudo fosse importado. Ao longo do tempo, vimos que é inviável. Teremos algumas categorias de produto com produção local e com parceiros, já que a empresa tem no DNA collabs com designers de todo o mundo”, destaca a executiva.</p>
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