Por Alex Akira | O setor varejista brasileiro alcançou um marco expressivo em 2023, com resultados sólidos revelados na edição 2024 do “Ranking CIELO-SBVC 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro“. O crescimento, impulsionado por uma série de fatores econômicos e estratégicos, reafirma a importância do varejo como pilar da economia nacional.
De acordo com o levantamento, divulgado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o faturamento das 300 maiores empresas do setor apresentou um aumento expressivo, cerca de 7,8% em relação ao ano anterior (aproximadamente R$ 1,129 trilhões). Esse valor representa 10,35% do PIB brasileiro, reforçando a força e a vitalidade do mercado varejista no país.
As empresas
O Grupo Carrefour se manteve na liderança, registrando um faturamento bruto de R$ 115,4 bilhões. As cinco maiores empresas, incluindo Carrefour, Assaí, Magazine Luiza, Grupo Casas Bahia e RD Saúde, juntas somaram R$ 307,1 bilhões, representando 27,2% do faturamento das 300 maiores.
Outro ponto de destaque no relatório é a transformação digital do varejo brasileiro, que segue em pleno crescimento. Em comparação com 2016, quando 37% das empresas tinham presença digital, o cenário atual mostra um salto significativo, com 72% das empresas vendendo online, especialmente pós-pandemia.
Inclusive houve aumento nítido na questão da utilização de ferramentas, como o WhatsApp, com 46% das empresas utilizando o aplicativo para vendas, índice que sobe para 65% entre as empresas de segmentos não alimentares.
Marketplace
As principais plataformas de marketplace, como Mercado Livre, Magazine Luiza, Shopee, Amazon, Casas Bahia e Shein, dominaram o cenário digital, respondendo por 85,5% das vendas online no Brasil em 2023. Isso reflete a crescente dependência das empresas em relação a essas plataformas para expandir suas operações digitais.
O Ranking CIELO-SBVC 2024 não apenas destaca o crescimento robusto do varejo brasileiro em 2023, mas também evidencia a transformação digital que continua a moldar o setor. Em um cenário onde a concentração de mercado é alta e a digitalização é inevitável, as empresas precisam continuar inovando para se manterem competitivas. O futuro do varejo no Brasil será definido pela capacidade das empresas de equilibrar crescimento, digitalização e rentabilidade.
Fonte: CNDL