Por Redação | A Panvel planeja introduzir uma nova ferramenta em todas as suas unidades. Com o nome Sofia (de Serviço de Orientação Farmacêutica com Inteligência Artificial), o projeto utiliza inteligência artificial generativa para auxiliar os colaboradores em diversos aspectos do atendimento, desde interações medicamentosas até orientações normativas da Anvisa.
Sofia é baseada em uma abordagem multimodelos, integrando GPT e Claude, permitindo a comunicação entre diferentes inteligências artificiais. A combinação de tecnologias assegura atualização contínua e aprimoramento, adaptando-se às necessidades específicas do setor farmacêutico. Desenvolvida pelas equipes de Inteligência Artificial e Ciências de Dados da Panvel, a ferramenta foi customizada para fornecer informações precisas e confiáveis sobre medicamentos e procedimentos da empresa.
O projeto piloto teve início em abril em cinco farmácias de Porto Alegre e, rapidamente, expandiu para 150 lojas. Atualmente, 400 unidades já utilizam a Sofia, com a expectativa de que todas as farmácias da rede implementem a ferramenta até o fim do mês. A recepção dos atendentes tem sido positiva, com um crescente volume de interações, exemplificado por 1800 mensagens recebidas em apenas dois dias de junho.
“Nosso trabalho foi fazer com que a ferramenta gerasse não apenas respostas relevantes, mas tecnicamente corretas e úteis para os colaboradores atenderem cada vez melhor nossos clientes”, explica Alexandre Arnold, diretor de Tecnologia e Inovação da companhia.
A plataforma também permitirá futuras integrações com outros sistemas da empresa, facilitando diversas tarefas e melhorando a eficiência operacional. A customização da tecnologia vai aproveitar todas as informações que a Panvel já consegue armazenar e fará um cruzamento de dados.
Além da Sofia, a Panvel está desenvolvendo outros projetos de inovação, como mecanismos de avaliação de tipo de público por loja, elasticidade de preço e vitrine de recomendação de produtos por cliente.
“Estamos utilizando recursos de inteligência artificial para garantir um estoque adequado e atender melhor nossos clientes. Com base em dados gerados por eventos do sistema nos pontos de venda, a IA identifica falhas de estoque e detecta a demanda por produtos que não estão no mix da loja, sugerindo essas ações para o time de gestão de estoque. Isso resulta em um atendimento ao cliente mais eficiente e satisfatório.”, comenta Raphael Monteiro, gerente de Arquitetura, Dados e IA.
Fonte: Mercado e Consumo