Por Redação | O mercado de luxo no varejo alimentar vem se expandindo a passos largos, atraindo consumidores que buscam experiências gastronômicas únicas e produtos de alta qualidade. Essa ascensão se deve a diversos fatores, como o aumento da renda disponível, a sofisticação do paladar dos consumidores e a busca por produtos diferenciados. O shopper do mercado de luxo busca alta qualidade, experiência diversificada, alto padrão de atendimento, status e exclusividade. Itens orgânicos ou produzidos de maneira sustentável também chamam a atenção desses consumidores.
Nesse segmento, os produtos se destacam por sua origem, exclusividade e processo de produção artesanal. Ingredientes raros, técnicas tradicionais e embalagens requintadas são alguns dos elementos que garantem o status premium desses itens. Além disso, a curadoria cuidadosa dos produtos, com foco em itens frescos, sazonais e orgânicos, também contribui para a experiência diferenciada que os consumidores buscam.
A beleza também é protagonista nesse mercado. Embalagens requintadas, confeccionadas com materiais nobres e designs sofisticados, servem como um cartão de visitas para os produtos de luxo. Mais do que proteger o conteúdo, elas elevam a experiência de compra, proporcionando um toque de exclusividade e refinamento desde o primeiro contato.
Para o especialista em gestão de negócios, Rica Mello, o mercado de luxo no varejo alimentar pode ser definido pela oferta de produtos exclusivos, com qualidade premium e valor acima da média. Geralmente, esses itens incluem alimentos gourmets e raros, além de produtos orgânicos. Mello ainda explica que há uma vertente voltada a receitas comfy, que são mais simples, mas que levam ingredientes fornecidos pelo próprio produtor, sem exageros na combinação.
O mercado de luxo cresceu bastante no Brasil nos últimos anos, e o varejo alimentar desse segmento acompanhou essa expansão. Durante a pandemia, houve um aumento do consumo de “alimentos de luxo”. Mello explica: “Na verdade, o Brasil foi o país que o setor de luxo menos sofreu durante a pandemia. Itens como queijos, vinhos e azeites importados, cortes nobres de carne e iguarias de preço bem elevado continuaram a ser consumidas, tendência que vêm aumentando. Isso porque os consumidores estão cada vez mais interessados em qualidade e experiência, dispostos a pagar mais caro por esses itens”, finaliza.
Fonte: Super Varejo