Por Redação | O fluxo de visitantes em lojas físicas cresceu 26% em março, na comparação com igual mês de 2023. Entre as lojas de rua, a alta na movimentação de clientes chegou a 22%, enquanto nas lojas de shopping foi de 21%.
Na comparação com fevereiro de 2024, o fluxo de visitantes cresceu 9% nas lojas de rua e 5% nos shoppings. As informações constam da pesquisa IPV (Índices de Performance do Varejo), divulgada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com a HiPartners.
A pesquisa mostra também que entre março de 2023 e igual mês de 2024, enquanto as vendas do varejo físico cresceram 10%, o faturamento avançou 15%. No caso das lojas de rua, a alta nas vendas foi de 11% e o faturamento, de 18%. Entre as lojas instaladas em shoppings, as vendas cresceram 10% e o faturamento, 11%.
A comparação interanual revela ainda que houve variação positiva no ticket médio, que aumentou 7% nos estabelecimentos de rua, e 0,9% nas lojas de shoppings.
SEGMENTOS
Lojas físicas, de rua e shopping, que vendem tecidos, vestuários e calçados, experimentaram o maior incremento no fluxo de visitantes entre março de 2023 e março de 2024, uma alta de 28%. Porém, as vendas desse segmento cresceram apenas 4% em igual período, e o faturamento 3%.
Por sua vez, no segmento de artigos farmacêuticos, médicos, perfumarias e cosméticos, as vendas avançaram 16% na variação interanual e o faturamento, 22%, mesmo com uma alta mais modesta no fluxo de clientes, 14%.
No caso de lojas de móveis e eletrodomésticos, a alta de 25% no fluxo não ajudou nas vendas, que caíram 14% no período, resultando em uma queda de 7% no faturamento segundo o levantamento do SBVC.
POR REGIÃO
Diferentemente dos relatórios anteriores, no mês de março, todas as regiões apresentaram alta em todas as análises, quando comparadas com março do ano anterior.
Os destaques foram as altas no fluxo de visitas no Centro-Oeste (35%) e Norte (31%). A região Nordeste, por sua vez, apesar de ter apresentado o menor crescimento em fluxo de visitação (15%), teve as maiores altas tanto em vendas (16%) quanto em faturamento (24%).
Fonte: Diário do Comércio