Por Redação | O estado de Santa Catarina, conhecido por sua economia diversificada e polos regionais bem estabelecidos, é o local de empresas que não apenas lideram o mercado brasileiro em diversos segmentos, mas também marcam presença forte no cenário internacional. Um levantamento realizado a partir de rankings setoriais como “500 Maiores do Sul”, do Grupo Amanhã, e “300 Maiores Empresas do Varejo”, da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), apontou empresas catarinenses que tiveram os maiores faturamentos em 2022.
Algumas dessas empresas têm suas raízes fincadas em solo catarinense, enquanto outras representam subsidiárias de grandes conglomerados internacionais, mas que escolheram Santa Catarina para estabelecer suas operações administrativas no Brasil. Os números divulgados, referentes ao faturamento do último ano, são, na maioria dos casos, baseados na receita operacional líquida, embora algumas companhias reportem principalmente o resultado bruto, o que pode ocasionar pequenas variações nos dados reportados.
Particularmente no setor supermercadista, o faturamento registrado se alinha ao total de vendas, seguindo o critério utilizado pela SBVC em seus rankings. Este panorama reforça a posição de Santa Catarina como um ambiente propício e estratégico para o crescimento empresarial e para a atração de investimentos de grande porte. Com esses indicadores, fica claro que o estado continua a ser um terreno fértil para o sucesso empresarial, sustentando uma economia robusta e adaptável, mesmo frente aos desafios econômicos contemporâneos.
As potências do mercado Catarinense são:
– Bunge Alimentos: a multinacional de capital holandês mantém a sede brasileira em Gaspar. Receita: R$ 78,5 bilhões;
– BRF: empresa fruto da fusão entre Sadia e Perdigão, duas gigantes de alimentos. Receita: R$ 53,8 bilhões;
– WEG : uma das maiores fabricantes de motores e equipamentos elétricos do mundo. Receita: R$ 29,9 bilhões;
– Aurora: uma das maiores cooperativas de alimentos do Brasil e do mundo. Receita: R$ 20,4 bilhões;
– Havan: uma das maiores redes varejistas do Brasil, com foco em lojas de departamentos. Nascida e com sede em Brusque. Receita: R$ 14 bilhões;
– Engie: gigante do setor de energia com origem francesa, que mantém sede no Brasil em Florianópolis. Receita: R$ 11,9 bilhões;
– Grupo Pereira: supermercadista dono de bandeiras como Comper e Fort Atacadista. Receita: R$ 11,2 bilhões;
– Whirlpool: multinacional fabricante de eletrodomésticos de linha branca, dona de marcas como Consul e Brastemp. Mantém sede no Brasil em Joinville. Receita: R$ 10,8 bilhões;
– Tupy: uma das maiores indústrias metalúrgicas da América Latina. Receita: R$ 10,1 bilhões;
– Celesc: empresa de capital misto, controlada pelo governo de SC, responsável pela distribuição de energia no Estado. Receita: R$ 10 bilhões;
– Cooperalfa: cooperativa de alimentos com origem no Oeste catarinense. Receita: R$ 8,4 bilhões;
– Grupo Koch: supermercadista dono das bandeiras Koch e Komprão. Receita: R$ 6,4 bilhões;
– Tigre: fabricante de tubos e conexões. Receita: R$ 5,8 bilhões;
– Coopercampos: cooperativa ligada ao agronegócio. Receita: R$ 4,28 bilhões;
– Intelbras: fabricante de equipamentos de segurança, comunicação e energia. Receita: R$ 4,23 bilhões;
– Eletrosul: subsidiária da Eletrobras, com sede em Florianópolis. Receita: R$ 3,65 bilhões;
– Giassi: rede de supermercados. Receita: R$ 3,4 bilhões;
– Angeloni: rede de supermercados. Receita: R$ 3,24 bilhões;
– Clamed: grupo farmacêutico dono das marcas Drogaria Catarinense e Preço Popular. Receita: R$ 3 bilhões;
– Tuper: outra grande empresa catarinense da metalurgia. Receita: R$ 2,7 bilhões.
Fonte: Jornal Floripa