Por Alexa Meireles | Os e-commerces internacionais se tornaram os “queridinhos”. Segundo o levantamento, 74,4% dos entrevistados afirmaram que compram em sites como Aliexpress, Shein, Shopee, Ebay e Amazon. O consumo nas varejistas estrangeiras teve um aumento de 29 pontos percentuais na comparação com 2021, quando foi realizado o levantamento anterior. Já o percentual daqueles que fazem compras em sites nacionais caiu 9 pontos percentuais, para 70,6%. Veja quadro abaixo:
Oferta de frete grátis é o fator mais citado para a escolha de uma loja online. Quando perguntados sobre os quesitos que estimulam o aumento das compras pela internet, os entrevistados citaram: frete grátis (64%), preços mais atrativos do que nas lojas físicas (56%) e tempo de entrega reduzido (34%). O levantamento ouviu 880 pessoas entre os dias 17 e 25 de julho de 2023.
Crescimento dos sites internacionais impacta negativamente o varejo e a economia brasileira, diz CNDL. Os lojistas brasileiros afirmam que as diferenças de tributação geram uma competição “desleal”. Desde agosto, o governo zerou o imposto federal de importação para compras online de até US$ 50 para as empresas que aderirem ao programa Remessa Conforme. Representantes do varejo e da indústria alegam que sites estrangeiros conseguem vender mais barato porque “pagam menos impostos”.
Existe uma concorrência desleal em favor das empresas estrangeiras pelo fato de grande parcela dos produtos atravessarem as fronteiras sem recolhimento de impostos de importação, o que os torna muito mais baratos se comparados aos nacionais. O varejo sente as consequências, já que não consegue competir com os preços de quem não paga impostos.
José César da Costa, presidente da CNDL
Preferência por compra parcelada no cartão
O cartão de crédito é a forma de pagamento mais utilizada (62%) na internet. Na sequência, estão o Pix (58%) e o cartão de débito (22%). O Pix desbancou, inclusive, o boleto bancário, que no levantamento de 2021 aparecia em segundo lugar.
Fonte: Economia UOL