Por Mariana Ribeiro
Em um momento em que se discutem mudanças no rotativo, o setor de pagamentos quer rebater a visão de que o cartão de crédito é o “vilão” do endividamento. A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) destaca que o rotativo representa menos de 3% do volume de crédito destinado à pessoa física no Brasil e que o cartão é utilizado, majoritariamente, como um meio de pagamento, ou seja, sem incidência de juros.
Economistas ponderam que, embora seja importante separar o que é endividamento do que é inadimplência, o cartão de crédito, mesmo que à vista, deve conceitualmente ser classificado como uma dívida. Além disso, a alta utilização do produto, o crescimento do mercado nos últimos anos e as taxas de juros estratosféricas do rotativo tornam a modalidade parte relevante da discussão sobre saúde financeira da população.
Fonte: Valor Investe