Por Djamilla Ribeiro Martins | Segundo um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em 2022, o Pix foi o meio de pagamento mais utilizado no Brasil. Foram efetuadas 24 bilhões de transações, número maior do que as operações com cartão de débito, boleto, TED, DOC e cheques juntas. Assim, foram 66 milhões de operações por dia realizadas com o Pix.
Agora, as principais varejistas do país estão cada vez mais aderindo ao Pix. Além de ser o método de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, o custo da ferramenta para as empresas é baixo, quando comparado ao cartão de crédito, boleto e outros meios de transferência, como DOC e TED, por exemplo.
Adesão do varejo
Empresas como a Magazine Luiza e a Via, dona das Casas Bahia e do Ponto, já disponibilizam o meio de pagamento aos seus consumidores. Dessa forma, é possível receber os pagamentos na hora em que a transação é finalizada e quase sem custo.
Portanto, o Pix tem se tornando mais vantajoso para as varejistas, que buscam atrair o consumidor para esse tipo de pagamento através das mais variadas estratégias. São utilizados descontos e o oferecimento da modalidade pelo operador do caixa, por exemplo.
Pix ajuda no capital de giro
Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), explicou ao Estadão que o Pix está se tornando uma grande oportunidade para os varejistas. Isso acontece pois o país está em um momento em que a taxa de juros está muito alta (13,75%) e o mercado está sem liquidez.
Dessa forma, por meio do Pix, os empresários podem ganhar mais dinheiro (entre 3% e 6% mais em cada venda) ao economizar nos custos de operação e aumentar suas margens de lucro. Atualmente, mais de 120 milhões de brasileiros usam o Pix, com transações de pessoas para empresas aumentando mais de 160% em relação ao ano passado.
Fonte: Seu Crédito Digital