Por Redação
Construir um ecossistema de vinhos ao redor do consumidor e estar presente em diferentes ocasiões de compra e de consumo. Estas são as metas que norteiam a expansão do clube de assinaturas Wine. Com isso, as lojas físicas – canal no qual a plataforma estreou em 2019 – têm ganhado força no negócio. “As vendas realizadas nas lojas físicas, no 3T22, foram 1,3 vezes maiores do que as realizadas no mesmo período de 2021, resultado da inauguração de novos pontos de venda durante o ano de 2021 e de uma curva de maturação acelerada”, revela, com exclusividade ao Jornal Giro News, Alexandre Magno, Diretor de Operações e Relações com Investidores da Wine no Brasil. Atualmente, o clube conta com 17 lojas físicas em 10 estados.
Papel das Lojas Físicas
Segundo o executivo, as lojas foram pensadas para atender aos assinantes e captar novos sócios. “No ponto de venda, quem está pensando em assinar uma das modalidades do Clube pode provar os vinhos selecionados para aquele mês e assim escolher a WineBox que mais combina com o seu paladar e com o seu bolso”, explica. Além de realizarem eventos, as unidades são integradas com o aplicativo Wine Vinhos, permitindo que o cliente compre online e retire na loja, ou receba em até 2 horas via delivery. “As lojas físicas contribuem para a descentralização do nosso estoque, permitindo a entrega dos pedidos em same-day e next-day, através do ship from store, e participando de uma jornada de ‘compras de última hora’ e de conveniência”, destaca Alexandre.
Avanço no E-commerce
No terceiro trimestre de 2022, a Wine registrou receita líquida de R$ 201,2 milhões, com crescimento de 24,9% em relação ao mesmo período de 2021. “O segmento Business Offline segue com relevante parcela no total da receita, representando 51,0%, seguido pelo resultado do Clube de Assinaturas, porta de entrada de clientes e sócios, que segue em contínuo crescimento e representa 34,3%. O e-commerce fecha, representando 14,8% do total da receita.” De acordo com o diretor, a plataforma de compras online é um dos importantes pilares da estratégia omnichannel. “Também continuamos de olho em possíveis pontos para abertura de novas lojas e estamos muito contentes com a atuação junto com a Cantu Importadora, com foco no varejo físico (B2B), com fortes operações nas principais redes de supermercado, nas capitais e interior, em restaurantes e adegas”, detalha.
Mercado de Vinhos
Para o diretor, o Brasil é um mercado emergente, diferente de países que são produtores de vinho, como França e Itália, onde há um forte aspecto cultural da bebida. No entanto, o país tem se tornado destaque em consumo e importação, sobretudo com a busca por produtos de vinícolas novas e de diferentes regiões. “Acontece um novo evento, mas dificilmente as pessoas deixam a nossa categoria. Em outras palavras, não existe ex-tomador de vinho. O que vimos no período de pandemia foi uma consolidação desse volume que conquistamos. De fato, estamos em uma crescente de mudança de patamar desde 2015. O mercado de vinho está se consolidando com um consumo permanente”, analisa Alexandre. Na busca por novidades, espumantes e vinhos rosés vêm ganhando cada vez mais destaque, além de vinhos com práticas sustentáveis.
Fonte: Gironews