Por Redação.
O serviço de entregas no Brasil está cada vez mais consolidado de acordo com dados de uma pesquisa feita pela Kantar, que mostra nosso país como um dos que estão se recuperando mais rapidamente dos impactos causados pela pandemia. O estudo aponta que, entre 2020 e 2022, o delivery de alimentos cresceu 9% no país e a expectativa é de aumento para este ano, em média, 7,5%, considerando uma pesquisa feita pelo Instituto Foodservice Brasil (IFB).
Neste cenário, os supermercados também fazem a sua parte implementando o serviço para facilitar as compras de seus clientes e oferecer comodidade e conveniência – um fator que faz com que 70% procurem o serviço. Para André Santa, head de novos negócios e marketing para América Latina na Intellibrand, os dados podem ser um aliado para o setor de Food Service.
De acordo com o executivo, entre 2019 e 2021, período antes e depois da pandemia, os pedidos de delivery nos supermercados aumentaram de 9,2% para 30%. “Entre março de 2020 e março de 2021, o número de estabelecimentos cadastrados na plataforma iFood aumentou mais de 400%. E o jogo também mudou para a indústria porque, agora, além das lojas físicas parceiras e do e-commerce próprio, os ambientes de delivery passaram a funcionar como ponto de venda digital e também como espaço de relacionamento e fortalecimento de marca”, afirma André Santa.
Monitorando rupturas digitais
Na visão do head de novos negócios e marketing da Intellibrand, as marcas ganharam mais vitrine, ao mesmo tempo em que aumentou o número de pontos de venda que precisam ser monitorados com gestão de ruptura também na gôndola do supermercado no formato digital. “A falta da marca no momento da compra pode levar o consumidor a conhecer e comprar do concorrente. Existem soluções capazes de monitorar, identificar oportunidades e ampliar a presença online das marcas, por meio da inteligência de dados”, explica.
Segundo André, além de funcionar como ferramenta de conversão em aplicativos de delivery, a inteligência de dados tem a capacidade de orientar a tomada de decisão da indústria e automatizar processos. “Podemos checar se as lojas estão aplicando as promoções das marcas e se os preços praticados estão adequados com sua política”, completa André Santa, da Intellibrand.
Fonte: Super Varejo