A consolidação dessa área, porém, ainda esbarra na concentração regional. Somente cinco Estados perfazem 67% dos atendimentos
Por Redação
O levantamento reuniu 3.190 assinantes do portal, dos quais 1.195 (37%) apostam na assistência farmacêutica como principal âncora do varejo farmacêutico no ano. Outros 23% (741 votos) investem suas fichas nos medicamentos isentos de prescrição (MIPs). As categorias de Rx e higiene & beleza são as mais promissoras para 22% (681) e 18% (573), respectivamente.
Com base nos resultados de 4.381 PDVs das 26 maiores redes de farmácias do Brasil, um estudo conjunto da Abrafarma e da plataforma Clinicarx realçou a crescente relevância dos serviços clínicos. Ao longo de 2021, o setor totalizou 7,17 milhões de atendimentos, entre consultas, procedimentos, vacinas, check-ups e testes rápidos.
As testagens para detecção da Covid-19 responderam por 85% dessa demanda. Mas mesmo com a explosão na procura, os serviços absorveram somente 55% da capacidade de utilização das salas clínicas das farmácias. “Isso demonstra o preparo do varejo farmacêutico para incorporar ainda mais serviços de assistência, valendo-se da sua capilaridade e elevada frequência média de clientes”, comenta Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.
A consolidação dessa área, porém, ainda esbarra na excessiva concentração regional. Somente cinco estados – São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e Ceará – perfazem mais de 2/3 (67%) dos atendimentos.
Nova enquete
Com a nova enquete que está no ar, queremos saber como foi o comportamento do varejo farmacêutico em relação à administração de seus estoques. O boom na venda de medicamentos e testes, a partir da rápida elevação de infectados pela variante ômicron, impôs desafios extras à cadeia de suprimentos do setor.
Fonte: Panorama Farmacêutico