14/12/2014 02h00
Lojas que vendem eletrônicos, roupas e calçados são as opções de comércio virtual mais procuradas no Google pelos paulistanos. O levantamento, feito especialmente para a sãopaulo pelo site, inclui buscas feitas entre janeiro e agosto deste ano.
A lista traz três tipos de comércio virtual: marcas consolidadas no mundo real que migraram para a internet, como Casas Bahia e Americanas, nomes que surgiram no mundo virtual e tentam conquistar clientes com descontos generosos, como Netshoes e Dafiti, e sites estrangeiros que vendem produtos na China (caso do AliExpress) e nos EUA (eBay).
A disputa acirrada entre as redes virtuais favorece o consumidor, que encontra vantagens como créditos para usar na próxima compra e frete grátis, mesmo quando o produto vem de fora do país.
Os valores mais baixos do que os do comércio presencial fazem com que várias redes virtuais tenham prejuízo. É parte da estratégia para conquistar mais clientes.
O plano tem dado certo e os negócios avançam. Só no período da Black Friday (27/11 a 1º/12, já que as promoções duraram até segunda-feira), o setor faturou R$ 2,1 bilhões no Brasil. O valor é 56% maior do que o registrado no ano passado, segundo dados da consultoria E-bit.
Mesmo com o crescimento, as vendas on-line ainda apresentam problemas. O site Reclame Aqui recebe centenas de queixas sobre lojas virtuais a cada dia.
Com 39 mil reclamações nos últimos 12 meses, a Dafiti é a loja com mais registros no ranking do site. A empresa informou que trocou seu sistema recentemente e que, depois da mudança, passou a entregar 90% dos produtos antes do prazo.
A queixa mais comum sobre as lojas é a de falhas na entrega. Logo, deixar as compras de Natal para a última hora é um risco.
Folha de S. Paulo – SP