Roberto Fulcherberguer fala sobre a transformação da companhia e os desafios enfrentados na pandemia
Por Luiz Felipe Simões
Quando Roberto Fulcherberguer assumiu o comando da Via (VVAR3), em junho de 2019, mal podia imaginar que a empresa teria pela frente um desafio ainda maior do que a transformação digital da companhia: a pandemia da covid-19.
Fulcherberguer conta que assumiu seu posto nove meses antes de ser surpreendido pelos efeitos do isolamento para conter a doença, ao mesmo tempo em que a situação da empresa começou a acelerar. “Foi aí que começou tudo de novo, a gente praticamente zerou e voltou”, diz o CEO. Formado em administração pela Universidade Paulista (UNIP), o executivo tem uma extensa carreira no varejo, que começou em 1987 nas lojas Arapuã, na qual permaneceu como diretor de compras até 1997.
Em seguida, Fulcherberguer atuou como gestor de categorias no Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) por quatro anos, por fim, chegou a Via em 2003, passando pelos cargos de Vice-Presidente Comercial, conselheiro e, depois, CEO.
Em maio, a companhia divulgou seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2021, no qual reportou um aumento no lucro líquido de 1284,6% em comparação com o mesmo período de 2020. Na visão de Fulcherberguer, tal resultado se deu por conta do forte incremento de GMV (Gross Merchandise Volume) e a volta por cima da companhia (Turn Around).
Recentemente, a Via foi às compras e adquiriu duas empresas: o banco digital BanQi, em 2019, que conta com uma base de dois milhões de clientes e passou a ser totalmente da Via em 2020, e, agora, em 2021, a fintech Celer. O CEO afirma que atualmente o grupo está com uma situação de caixa confortável e atento a todas as oportunidades de M&A. Fulcherberguer ainda garante que o investidor pessoa física pode acreditar na companhia.
Fonte: E-Investidor