Por Redação SM – 10/11/2014
Essas lojas de vizinhança já somam 390 mil unidades no Brasil, segundo estudo do Sebrae, que mapeou como a mudança de hábito de consumo tem impactado esse segmento do varejo.
O Sebrae aponta que, em 2001, os mercadinhos tinham 30% de participação no varejo. Dez anos depois, a taxa subiu para quase 35%. Na contramão, os grandes (com 20 caixas ou mais) perderam espaço passaram de 36,1% para 22,5%.
O segmento dos mercadinhos cresceu em função do menor tempo disponível dos consumidores para as compras. O público busca comodidade, proximidade e praticidade na hora de abastecer a sua casa. Entre os Estados que lideram a abertura desse modelo de comércio estão São Paulo, Minas, Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul.
“Nas regiões metropolitanas, os mercadinhos crescem impulsionados por questões relacionadas à mobilidade. Já no Norte e no Nordeste, isso ocorre em razão da melhoria na renda de consumidores, principalmente nas classes C e D”, afirma Luiz Barretto, presidente do Sebrae nacional.
Esse formato tem sido perseguido pelas gigantes do setor, como Carrefour e Pão de Açúcar, que criaram novas bandeiras de vizinhança recentemente. Mas, em geral, os mercadinhos são comandados por gestões familiares.
Fonte: Folha de S. Paulo
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