Ranking SBVC mostra que, pela primeira vez, mais de 50% das 300 maiores do setor contam com e-commerce
Pela primeira vez, mais de 50% das 300 maiores varejistas brasileiras possuem uma operação online. Mesmo antes da pandemia, que acelerou fortemente a digitalização do varejo, as principais empresas do setor já vinham expandindo sua presença digital. De acordo com o Ranking As 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro, da SBVC, no final do ano passado 54% das 300 maiores (um total de 162 empresas) tinham um site de e-commerce, contra 49% um ano antes.
Em quase todos os setores, a maior parte das varejistas listadas no Ranking possui um e-commerce ativo. Em Óticas, por exemplo, todas as sete varejistas têm presença online. No varejo de Moda, 39 empresas (81,25% do total) possuem um e-commerce, ainda que sua participação nas vendas não necessariamente seja grande. No setor de Eletromóveis, 25 empresas (73,53% do total) estão online.
O grande gap que passou a ser preenchido em 2020 está no setor de Supermercados, em que apenas 39 das 137 empresas listadas no Ranking (28,47% do total) contam com um canal digital de vendas. É o único segmento em que menos de 60% das empresas apresentadas no Ranking têm operação online. Esse número, entretanto, representa uma grande evolução em relação às duas edições anteriores, em que 19,85% e 12,86% dos supermercados tinham e-commerce. Além disso, em poucas empresas a participação do e-commerce nas vendas era relevante até o início de 2020.
A pandemia deverá gerar uma grande alta nos números dos supermercados. Tanto na quantidade de empresas com operação online quanto, o que é mais relevante, na participação do e-commerce nas vendas do setor. Já existia o consenso no mercado de que o e-commerce de alimentos seria a próxima grande fronteira. A presença de diversas startups atuando nos vários estágios da operação online, do picking de produtos ao delivery (várias delas já com parcerias estabelecidas ou tendo sido adquiridas por grandes players do setor), reflete um grande movimento de digitalização do negócio dos supermercados. Até que o vírus impulsionasse os consumidores rumo ao digital e levasse o varejo a acompanhar os clientes, porém, redes locais de supermercados, que formam a maior parte da lista das 300 maiores do varejo brasileiro, ainda não haviam incorporado o e-commerce como um braço relevante de negócios.
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Fonte: Redação SBVC