A rede D1000, dona das farmácias Drogasmil, Farmalife, Drogaria Tamoio e Drogaria Rosário, pretende concentrar seu plano de expansão apenas nas regiões onde já atua, nos Estados do Rio de Janeiro, Goiás, Tocantins e Mato Grosso.
Durante a teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre de 2020, o presidente da empresa, Sammy Birmarcker, afirmou que pretende utilizar parte dos R$ 400 milhões captados na oferta pública de ações para a expansão da rede.
“Vamos usar 50% para quitar as dívidas da empresa, os outros 50% usaremos para reforçar o capital de giro e implementar nosso plano de expansão, que inicialmente será focado nas regiões onde já atuamos, isso mitiga risco, pois conhecemos o mercado, e reforça nossa presença nesses lugares”, disse Birmarcker.
O executivo também ressaltou na teleconferência que, ao longo deste terceiro trimestre, todas as bandeiras D1000 estarão com atuação on-line, aproveitando o momento para a expansão e digitalização dos canais de venda.
A rede de farmácias, que estreou na bolsa há uma semana, sofreu os efeitos da crise da pandemia no segundo trimestre, quando registrou um prejuízo líquido de R$ 13 milhões, número 186% maior do que no mesmo período do ano passado. A rede tem 18% de suas lojas dentro de shoppings centers.
“Conseguimos atravessar a crise graças à estratégia de precificação pautada em medicação sem prescrição médica e em genéricos, que se provou bastante vencedora. Também fizemos renegociação dos contratos de aluguel das lojas, utilizamos a MP 936 para negociar contratos de trabalho, cortes de custos e outras iniciativas que ajudaram a manter a margem Ebitda nos mesmos níveis do primeiro trimestre e apenas 1 ponto abaixo do segundo trimestre do ano passado”, seguiu o presidente.
A rede conta com 188 lojas, sendo 116 drogarias no Estado do Rio de Janeiro e mais 72 divididas em Mato Grosso, Goiás e Tocantins. No primeiro semestre deste ano, foram abertas quatro novas lojas e fechadas 10, por conta do mau rendimento.
Fonte: Valor Econômico